Bem... E chega um dia em que as pessoas param e se perguntam o que realmente valeu em suas vidas.
E ficam relembrando os momentos que foram realmente importantes e que marcaram de certa forma...
E falar na terceira pessoa é sempre mais fácil, é como camuflar seus sentimentos, é querer de alguma forma mostrar a verdade em si, mas por outro lado é não se arriscar tanto assim. E por que muitas vezes não nos arriscamos?
Quem sabe, para não sermos julgados. O tão obscuro medo do julgamento e do fracasso, pois um fracasso nem sempre é bem visto no convívio social.
E como se existisse alguma fórmula secreta para se viver, como se no fundo quiséssemos acreditar que há um manual de instruções a ser seguido, com todas as explicações e soluções para aquilo que às vezes não façamos nem idéia de como agir.
Nos cravamos profundamente na busca de soluções e de perfeições , mergulhamos num mundo em que criamos , um mundo em desuso, do qual imaginamos a risca que seja pleno, perfeito e completo.
E damos voltas e voltas, e não chegamos a lugar nenhum, ou melhor, chegamos sempre no mesmo lugar, quem sabe por pegar sempre o mesmo caminho...