Amélie, de repente, se sente em harmonia com ela mesma.
Tudo é perfeito nesse momento.
A suavidade da luz, o perfume, o ar, o rumor tranqüilo da cidade.
Ela respira fundo. A vida lhe parece tão simples, como um elo de amor...
... como o desejo de ajudar toda a humanidade a toma de repente.
Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente... a criar laços com os que estão presentes.
Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
E ela? E a bagunça da vida dela? Quem vai pôr em ordem?
( Le fabuleux destin d'Amélie Poulain)
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E os rumos insólitos que a vida nos leva...Dos tantos que nós mesmo acabamos por procurar, por escolher.. Por querer acreditar e por ser feliz neles...
Dos tantos e tantos caminhos que a vida nos despeja e alguns, por muitas e muitas vezes, acabamos por ignorar e seguir outros...
'Ajudar toda a humanidade', mas e quem vai ajuda-lá?
Talvez seja melhor jogar pedras no rio...tirar fotos de nuvens coelhos...Ou quem sabe ir em busca da felicidade, torná-la absoluta, torná-la como essência da vida, como o bem de todas as virtudes... Ser feliz e nada mais...Com as coisas simples da vida...
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Ser feliz e nada mais...Com as coisas simples da vida...
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